Com aulas e monitorização do Prof. Dr. Ricardo Bento, o 112 º Curso de Dissecção do Osso Temporal no Laboratório de Habilidades Cirúrgicas em Otorrinolaringologia da FMUSP. "Esse é um curso que se tornou tradicional e envolve toda a equipe. Não só os professores que organizam e colaboram, como também monitores que auxiliam os participantes", diz Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento. Mais de 1.770 médicos já passaram por eles e 139 edições aconteceram no Brasil e no mundo.
Regularmente acontece em São Paulo, já foi realizado em 22 países entre eles USA, Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Índia, China, Rússia, Colômbia, Peru, Austrália, França, Itália, Escócia, México, Canadá, Nova Zelândia, Grécia, Bolívia e Paraguai, Suécia e Finlândia.
É o maior curso de dissecção já realizado no mundo pelo mesmo professor.
Ministrado em três dias, o 112º Curso de Dissecção do Osso Temporal teve uma programação intensa.
Este é o único curso no mundo com demonstrações em 3 dimensões estereoscópicas, técnica desenvolvida pelo Prof. Ricardo Bento na década de 90, possibilitando uma imagem mais real para os participantes como se eles estivessem "dentro" dos ossos temporais!
No primeiro dia, de manhã, houve entrega de material aos participantes, preparação de peças, aula sobre utilização dos materiais de dissecção, apresentação do material cirúrgico, retirada do osso temporal do cadáver, identificação das estruturas externas do osso temporal e antrotomia. À tarde, aticotomia, identificação do saco linfático e golfo da jugular. "Os participantes, separados em duplas, aprendem técnicas cirúrgicas e estudam anatomia repetindo os procedimentos que faço em peças que recebem nas aulas", continua o professor.
Na terça-feira, a programação foi a seguinte: timpanotomia posterior, identificação do nervo facial, ossiculoplastia, exploração do meato acústico externo, derrubada da parede posterior do meato e exploração da cavidade timpânica. Na quarta feira, a grade contou com aulas de canais semicirculares, labirintectomia, acesso ao conduto auditivo interno, cóclea, carótida, relação carótida/jugular. Os participantes conheceram também a evolução de acesso via fossa média. "O importante desse curso, além do conhecimento das técnicas e da anatomia da orelha, está na participação de todos com perguntas livres durante todo o curso. A cada curso feito, o interesse aumenta", comentou Prof. Ricardo.
O curso contou com participantes de vários estados do Brasil, como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Roraima, Maranhão e Rio Grande do Norte, assim como participantes internacionais do Peru.
NÃO PERCAM OS PROXIMOS CURSOS:
113º Curso de Dissecção do Osso Temporal - 20 a 22 de março de 2017
114º Curso de Dissecção do Osso Temporal - 08 a 10 de maio de 2017
115º Curso de Dissecção do Osso Temporal - 04 a 06 de dezembro de 2017
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