Organizado e ministrado pelo Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento com a colaboração do Prof. Rubens Vuono de Brito Neto, Robinson Koji Tsuji, Mariana Hausen Pinna, Andrea Felice de Almeida , aconteceu entre os dias 4 a 7 de dezembro o 98º Curso de Dissecção do Osso Temporal, no Laboratório de Habilidades Cirúrgicas em Otorrinolaringologia da FMUSP, com participantes de várias partes do Brasil.
Com aulas do Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento, o 98º Curso de Dissecção do Osso Temporal no Laboratório de Habilidades Cirúrgicas em Otorrinolaringologia da FMUSP. "Esse é um curso que se tornou tradicional e envolve toda a equipe. Não só os professores que organizam e colaboram, como também monitores que auxiliam os participantes", diz Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento. Mais de 1.500 médicos já passaram por eles e mais de 130 edições aconteceram no Brasil e no mundo.
Regularmente acontece em São Paulo e Salvador (na UFB), já foi realizado em 22 países entre eles USA, Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Índia, China, Rússia, Colômbia, Peru, Austrália, França, Itália, Escócia, México, Canadá, Nova Zelândia, Grécia, Bolívia e Paraguai, Suécia e Finlândia.
Por estes países, já passaram 1.650 participantes sendo o maior curso de dissecção já realizado no mundo pelo mesmo professor.
Ministrado em quatro dias, o 98º Curso de Dissecção do Osso Temporal teve uma programação intensa.
Este curso marcou a volta das demonstrações em 3 dimensões estereoscópicas, técnica desenvolvida pelo Prof. Ricardo Bento na década de 90 e que voltou a ser utilizada agora com recursos mais modernos e câmeras em High Definition (HD) possibilitando uma imagem mais real para os participantes como se eles estivessem "dentro" dos ossos temporais !
É o único no mundo com essa técnica.
No primeiro dia, de manhã, houve entrega de material aos participantes, preparação de peças, aula sobre utilização dos materiais de dissecção, apresentação do material cirúrgico, retirada do osso temporal do cadáver, identificação das estruturas externas do osso temporal e antrotomia. À tarde, aticotomia, identificação do saco linfático e golfo da jugular. "Os participantes, separados em duplas, aprendem técnicas cirúrgicas e estudam anatomia repetindo os procedimentos que faço em peças que recebem nas aulas", continua o professor.
Na quarta-feira, a programação foi a seguinte: timpanotomia posterior, identificação do nervo facial, ossiculoplastia, exploração do meato acústico externo, derrubada da parede posterior do meato e exploração da cavidade timpânica. Na quinta-feira, a grade teórica e prática contou com aulas de canais semicirculares, labirintectomia, acesso ao conduto auditivo interno, cóclea, carótida, relação carótida/jugular. E, na sexta-feira, os participantes conheceram a evolução de acesso via fossa média e tiveram o dia livre para dissecção. "O importante desse curso, além do conhecimento das técnicas e da anatomia da orelha, está na participação de todos com perguntas livres durante todo o curso. A cada curso feito, o interesse aumenta", comentou Prof. Ricardo.
Haverá outro curso de dissecção do osso temporal na FMUSP em março de 2013.
99º. Curso - 5 a 8 de março de 2013:
100º. CURSO - 18 a 21 de junho ( 100º. CURSO !!!!!! HAVERÁ UMA PROGRAMAÇÃO ESPECIAL COM COMEMORAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES CONVIDADOS !!!!!)
101º. Curso - 3 a 6 de dezembro
Inscrevam-se o mais rápido possível, normalmente as vagas se esgotam para o ano todo !
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